Estudos de Impacto de Alimentos Transgênicos em Animais
Em 2003 havia somente dez estudos que pesquisavam possíveis problemas de saúde relacionados aos transgênicos e que a qualidade de alguns desses estudos era inadequada. Mais da metade dos estudos foram feitos em colaboração com companhias detentoras da tecnologia e esses não encontraram nenhum efeito negativo do consumo de transgênicos no organismo.
Um estudo australiano publicado no Journal of Agricultural and Food Chemistry, mostra que o consumo de ervilhas geneticamente modificadas produziu reações alérgicas em ratos de laboratório.
O único estudo de longo termo (24 meses) realizado por pesquisadores italianos encontrou que o consumo de soja transgênica Roundup Ready pode afetar órgãos do organismo, modificando a estrutura e funcionamento de células do fígado, pâncreas e testículos de ratos em laboratório.
Estudo feito pela Monsato indicou a diminuição no tamanho dos rins das cobaias que receberam milho transgênico Mon863. Outro efeito observado no estudo (citado abaixo pelos pesquisadores italianos) foi sobre o desenvolvimento do sangue. Os pesquisadores encontraram nas cobaias células vermelhas imaturas e em menor quantidade e mudanças na composição química do sangue.
Dois estudos britânicos, publicados na Nature Biotechnology e no British Journal of Nutrition um feito com seres humanos e outro com ovelhas, encontraram que genes inseridos em alimentos transgênicos foram encontrados posteriormente nas bactérias do intestino indicando migração do gene inserido.
Estudos publicados nos periódicos Lancet e Natural Toxins mostram que batatas transgênicas podem causar lesões na parede do intestino de ratos e camundongos. Dois estudos norte-americanos não publicados encomendados pelo FDA mostram que tomates transgênicos podem causar lesões no intestino de ratos.